fôlego #1 | tudo grita
O primeiro fôlego é um despertar urgente. É a recusa ao torpor e a placidez e um elogio ao excesso, ao desvio, à perturbação. Uma polifonia que não se pretende harmônica, que não solicita interpretação - as imagens aqui não precisam ser lidas. Mas não podem não ser ouvidas.
Os gritos que se articulam com palavras – africa is the future, use the word fuck, the word love. Os gritos do corpo, suas dores, tensões, violências. O corpo, manifesto, que grita eu sou. Pinceladas gritam, cores gritam, a natureza grita.
Tudo dilata, inflama, e se dá ao visível.
Tudo é, está, e grita.
(Nataly Callai)